A Bandeira do Estado do Ceará foi criada em 25 de agosto de 1922, quando o Presidente Justiniano de Serpa baixou o Decreto n° 1971, instituindo oficialmente o símbolo estadual.
O modelo criado era idêntico à bandeira nacional, substituindo-se o globo azul por um branco no qual figurava as armas do estado.
A bandeira havia sido criada pelo comerciante João Tibúrcio Albano que, ao hastear a Bandeira do Maranhão, terra natal de sua esposa, em sua residência, achou por bem ladeá-la com a Bandeira do Ceará. Mas como esta não existia, ele resolveu a situação colocando a bandeira nacional com o escudo do Ceará no lugar do globo azul.
Em 1937, com o golpe de Getúlio Vargas que instituiu o Estado Novo, foram fechados a Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal, além de ocorrerem mudanças nos governos estadual e municipal.
O então governador Francisco Menezes Pimentel permaneceu no cargo porque deu apoio ao novo governo, mas na condição de Interventor. Os Estados e Municípios não podiam ter hinos, bandeiras, escudos ou armas, sendo os únicos símbolos, os nacionais.
Os símbolos só voltaram a serem usados 10 anos mais tarde, a partir de 23 de junho de 1947, quando a Assembleia Legislativa promulgou a nova Carta Constitucional do Estado Ceará. Essa nova Constituição foi a primeira após a ditadura Vargas e também a primeira do pós-guerra.
A Bandeira do Ceará foi modificada em 1° de setembro de 1967, por sugestão do historiador Raimundo Girão através da Secretaria de Cultura do Estado e sancionada pelo governador Plácido Castelo. Pela lei 8.889, foram definidas as dimensões da Bandeira do Ceará e alteradas as armas nela contidas, sendo retirados os ramos de café e algodão.
O verde e o amarelo da bandeira cearense retratam as matas e as riquezas minerais. O farol, a jangada e a carnaúba simbolizam, respectivamente, Fortaleza, o cearense e o extrativismo vegetal.
Nirez
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