Imagem de São João Nepomuceno, padroeiro da cidade de Baturité , localizada na Praça da Matriz, centro.
População: 33.321 habitantes (IBGE 2010)
Área do Município: 308, 579 km²
Densidade demográfica: 107,98 hab/km²
Distância de Fortaleza: 106 km
Localização: microrregião de Baturité, aos pés do Maciço de Baturité, Mesorregião do Norte Cearense
Antes da fundação da cidade de Baturité, os índios Jenipapaos e Canindés - os primeiros habitantes - adoravam uma pequena imagem de Nossa Senhora da Assunção. A denominação de Nossa Senhora da Palma foi criada em 08 de maio de 1758, mas só foi instalada em 19 de junho de 1762. A construção da Matriz foi iniciada às custas dos cofres públicos sob a direção de Francisco Xavier de Medeiros. Construída no Século XVIII, apresenta características do Barroco. É a única Paróquia na Brasil com esta invocação.
Hoje, a Igreja Matriz, encontra-se bastante modificada no seu interior. As reformas não respeitaram suas características originais, mas a população orgulha-se de seu templo bicentenário. A edificação encontra-se em lugar privilegiado, no centro da cidade, na Praça da Matriz.
Região habitada por diversas etnias como os Potyguara, Jenipapo, Kanindé, Choró e Quesito, recebeu a partir do século XVII diversas expedições militares e religiosas. Com a expulsão dos holandeses, a coroa portuguesa iniciou o processo de ocupação definitiva das terras cearenses que se intensificou através da ocupação missionária pelos Jesuítas, a doação de sesmarias, busca de metais preciosos e a implantação da pecuária do Ceará. Em 1755, Baturité, ou melhor, Missão de Nossa Senhora da Palma, surge como uma missão tendo como finalidade aldear os índios da região.
Em 1759, com a expulsão dos Jesuítas, a missão foi elevada a condição de Vila com o nome de Monte-Mor o Novo d'América. Em 1791, nesta vila foi reunido aos Kanindé, Jenipapo, que já viviam na região, um contingente de índios oriundos de missões em conflitos, como: os Jucá da Vila de S. Mateus, os Paiacu da Vila de Montemor-o-Velho e da Vila de Portalegre.
Monumento comemorativo ao centenário da Estação Ferroviária de Baturité. Trata-se da 1ª locomotiva a vapor a fazer o percurso Fortaleza-Baturité no ano de 1882, conhecida por Maria Fumaça.
A estação de Baturité foi inaugurada em 1882, permanecendo oito anos como ponta da linha. Era ela o objetivo inicial da ferrovia.
Por causa do clima ameno e da água em abundância, Baturité e outros municípios vizinhos serviram de refúgio para populações sertanejas de cidades como Canindé e Quixadá, que ali se abrigaram durante a Seca dos Três Setes (1777 a 1793).
Em 1824, Manoel Felipe Castelo Branco trouxe do Pará para Baturité, mudas de café, fato que trouxe transformações na atividade econômica e vida social local.
Na metade do século XIX, Baturité tinha como principal atividade econômica a cultura do café, chegando na época a deter 2% de toda a produção brasileira. Há relatos de que o café de Baturité era um dos mais apreciados nas cafeterias francesas. Com o crescimento da cultura do café surge a necessidade de uma via mais rápida de escoamento da produção para o porto de Fortaleza, que era feita via as precárias estradas da época.
Neste contexto, em 1870, um grupo de comerciantes lança a proposta de construir a primeira ferrovia no Estado, que veio a ser a Estrada de Ferro de Baturité e um porto para Fortaleza. Em 1882, é inaugurada a estação ferroviária de Baturité, pela qual o café era transportado diretamente ao Porto de Fortaleza. Em 1921, com a expansão da estrada de ferro, o município recebe mais uma estação ferroviária, mais precisamente no povoado do Açudinho (hoje Alfredo Dutra).
A cultura do café a partir de 1870 até a superprodução e a superoferta de café de 1929, impulsionou a economia e a vida social de Baturité, bem com a modernização da cidade. Na Belle Époque que Baturité vivenciou, que ainda é possível se ver na arquitetura colonial existente na cidade, foram inauguradas diversas obras.
Após a desativação da linha férrea, as antigas dependências da Estação foram recuperadas e ocupadas: a estação de passageiros abriga o Salão de Artes Chico Sobrinho, com exposição e venda de peças de artesanato, enquanto no prédio da antiga administração - que segundo moradores, precisa de reparos - funciona o Museu da Cidade.
sites consultados:
IBGE
Wikipédia
http://www.baturite.ce.gov.br/home/index.php?
Obrigado pela homenagem a Baturité.
ResponderExcluirQuerendo conhecer um pouco mais é só acessar:
www.baturite-ce.com.br
Ola comunidade do Putiú, vou acessar sua página e obg pela visita ao blog. Baturité merece todas as
ResponderExcluirhomenagens, é uma linda cidade.
Bela postagem, desse lindo e querido
ResponderExcluirBaturité da minha infância. Bons e lindos
momentos, em férias, passei nessa cidade serrana,onde viveram alguns de meus ancestrais
Bezerra de Menezes, unidos por casamento com a
família Furtado... Saudades!
As fotos e o texto, estão perfeitos, Fátima.
Beijos
Muito Bonita a cidade
ResponderExcluirEstive conversando com minha mãe.ela me falou que meu avô nasceu nesta cidade. Tenho vontade de conhecer.para saber minha origem.moro na região norte.
ResponderExcluirAlguém pode me ajudar?
ResponderExcluirCom informações sobre meu avô. No momento não vou dar o nome dele.pois não estou com o meu registro em mãos.
ResponderExcluirBeniciosolza@gmail.com
ResponderExcluirolá Benício, divulgue o nome e a região de nascimento de seu avô, pode ser que alguém tenha conhecido. abs
ResponderExcluirBelas fotos de nossa Cidade, Tenho 82 ano e meus primeiros anos de vida foi nessa linda Cidade. Meu av^Marçal da Silveira Aguiar e Maria Hortencio Aguiar, tiveram 7 filhos, Osvaldo, Aureo, Edmar Hugo, Luiz, Ivone e Elcir,todos nascidos nessa Cidade. Meu avô tinha uma grande Loja na Praça de Santa Luzia a mais famosa. Meu pai Aureo foi sócio proprietario da Farmacia Osvaldo Cruz. O Osvaldo foi Desembargador Presidente do TRibunal de Justiça, O Edmar foi Diretor do Banco do Brasil. O Hugo, foi General do Exercito O Luiz, foi Diretor de Contabilidade dos Correios e Ivone e Elcir, eram Professoras formadas do Estado.
ResponderExcluirMinha avó, Judite da Silveira Aguiar(Nascida em Tauá), era irmã de Marçal da Silveira Aguiar. Ela era filha de Liberato Pereira de Aguiar e Francisca Leopoldina Silveira de Aguiar ( Gomes da Silveira, sobrenome se solteira),ambos de Baturité. Os pais de Leopoldina eram Marçal Gomes da Silveira e Izabel Maria da Silveira e de Liberato eram Francisco José Pereira Duarte Duarte e Martha Gonçalves de Aguiar
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