sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Açude Quixabinha


foto: http://br.worldmapz.com/photo/5076_zh.htm
Localização: Município de Mauriti, Distrito da Palestina, na Região do Cariri.

Capacidade: 32,5 milhões de metros cúbicos

Bacia hidrográfica do Rio Salgado 



O Açude da Quixabinha, denominado oficialmente Eng° José Waldir de Vasconcelos Lopércio, levou exatos 55 anos entre sair do projeto até sua conclusão. No ano de 1912, Augusto Leite de Araújo Lima iniciava uma corrida, em prol da construção de um açude que servisse ao povoado em que residia, e na qual contou com o apoio de poucos e terminou por não assistir a realização de seu grande sonho. 
Nesta jornada quem muito o ajudou foi seu filho Antônio Augusto, nas várias etapas em que se divide a operação, estudo, política e determinação da construção. A construção do açude, iniciada em 1951 e concluída em 1967, trouxe uma revolução para a bucólica Quixabinha; peões e funcionários ligados ao DNOCS passaram a morar no acampamento ou nas suas proximidades.

 Igreja matriz de Palestina do Cariri  (foto:http://www.mauriti.ce.gov.br)

Os casamentos foram acontecendo na proporção em que a obra crescia e os recém-chegados iam se adaptando e melhor conhecendo a região. Os benefícios que uma barragem do porte do Quixabinha trazem para as famílias residentes e principalmente, para os proprietários das terras onde se edificava, eram muitos. Os filhos do coronel Augusto Leite de Araújo Lima, a exceção de Miguel Augusto de Araújo Lima, que morava no município, mas no Descanso e Umburana, os demais se encontravam totalmente desvinculados dessas atividades, não tendo portanto, usufruído de vantagens.
Os filhos do tio João Leite de Araújo Lima, liderados  por Antônio Leite de Araújo Lima, se engajaram nos trabalhos e prestaram sua contribuição. A redenção de todo o vale, que se deve ao represamento das águas do Riacho do Boi e controle do Riacho do Gomes, trouxe o progresso e um novo Distrito para o município, a Palestina do Cariri, antiga favela, que a partir do início das obras do açude, prosperou e viu aumentar o número de moradores. 

extraído do livro
Famílias Cearenses, de Francisco Augusto 

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